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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Fórum Social Mundial mostra impactos de obras do Madeira

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Representantes de organizações e especialistas se manifestaram contrários ao projeto hidrelétrico do Rio Madeira.  As críticas ao empreendimento aconteceram ontem (28), durante encontro que discutiu as formas de implementação da Iniciativa de Integração da Infra-Estrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) sem impactos sociais e ambientais às comunidades afetadas pelas obras previstas. A representante da organização Kanindé, Ivaneide Bandeira, afirmou que a energia a ser produzida pelas hidrelétricas do Rio Madeira será utilizada pela região Sudeste, por meio de um sistema de transmissão que tem construção prevista para levar energia de Porto Velho (RO) a Araraquara (SP). Leia a matéria toda... Outros problemas das obras, de acordo com ela, são: a ausência de consulta aos índios isolados existentes na área afetada pela construção da hidrelétricas, que foram detectados em mapeamento feito pela Fundação Nacional dos Índios (Funai).  "Quatro grupos isolados serão afetados pelas usinas do

Manifesto contra as hidrelétricas do rio Madeira

Leia e assine o Manifesto Português Espanhol Inglês Assinaturas pelo e-mail:   riomadeira@amazonia.org.br

Hidrelétrica Santo Antônio: peixes continuam morrendo no rio Madeira

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Depois de vários dias, os peixes nas obras da usina de Santo Antônio, no rio Madeira, continuam morrendo por falta de oxigenação. O trabalho de salvamento dos peixes nas ensecadeiras da margem direita é feito toscamente e por funcionários despreparados. O procedimento que deveria ser executado com um mínimo de tecnologia e equipamento adequado pela MESA, consórcio formado por Furnas e Odebrecht, que contrói a primeira usina na cachoeira de Santo Antônio, é um verdadeiro desastre. Leia mais e veja as imagens... Para fazer o salvamento dos peixes, o consórcio contratou uma  equipe da UNIR (Universidade Federal de Rondônia) que, pelo visto,  não tinha experiência suficiente. Faltou supervisão e faltou responsabilidade.  Consegui algumas imagens que mostram como são colocados os peixes numa caçamba inapropriada, semi-mortos,  e o procedimento de oxigenação da água é feito com uma mangueira. Aeradores, pelo visto, não existem. Os responsáveis pelo crime ambiental serão investigados pelo MPF

Imagens do entardecer no rio Madeira, Porto Velho, RO

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Barco de passageiros no rio Madeira Canoa no rio Madeira Fotos: Telma Monteiro

A evolução de uma mentira

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O Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira foi apresentado como a salvação econômica e social para o povo de Rondônia e energética para o Brasil. Mas a verdade é outra.  Telma Delgado Monteiro Em 2003, o projeto do Complexo do Madeira foi apresentado no seminário internacional de co-financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e da Corporação Andina de Fomento (CAF) e identificado como uma fonte de energia renovável, de larga escala, competitiva e, portanto, de interesse do País. Sob a ótica dessa apresentação feita por Furnas Centrais Elétricas S.A. e Construtora Norberto Odebrecht, ele lideraria a era de interiorização do desenvolvimento da América do Sul no bojo do projeto da Iniciativa de Integração da Infra-Estrutura Regional Sul Americana (IIRSA). Leia mais... A possibilidade fictícia de estabelecer um novo paradigma tecnológico de geração hidrelétrica em rios de planície, como o Rio Madeira, presentes na Bacia Amazônica, com determinadas características de veloc

As Hidrelétricas do Madeira e os Impactos Teleguiados

Telma Delgado Monteiro Revisando minhas anotações colhidas durante a pesquisa dos vários documentos que integram o processo de licenciamento dos aproveitamentos hidrelétricos Santo Antônio e Jirau do Complexo do Madeira, em Rondônia, como o Estudo de Viabilidade e o Estudo de Impacto Ambiental – EIA, acabei me deparando com muitas afirmações que nos levam a questionar a legitimidade desses empreendimentos.   Os técnicos das empresas contratadas pelo Consórcio Furnas / Odebrecht para fazer os estudos e que pesquisaram os dados que lá estão registrados, me parecem, defendem a tese de “impactos teleguiados”, qual seja: as áreas de influência do aproveitamento hidrelétrico Jirau iriam até a fronteira com a Bolívia e dali não passariam. Durante o processo de análise passou despercebida pelos técnicos do Ibama a mais absurda das conclusões contidas nos estudos que deveriam subsidiar a concessão das licenças ambientais de um conjunto de mega empreendimentos polêmicos na Amazônia: a delimit

Ventos alísios do Nordeste

Começando bem 2009 Em bom momento foi divulgado o estudo do Físico Fernando Ramos Martins da Divisão de Clima e Meio ambiente do CPTec/Inpe. Ele demonstra que os ventos da costa dos estados do nordeste poderiam atender cerca de 60% da necessidade de energia do Brasil. Energia eólica, pacífica e sem agressão. Poderiamos, facilmente, dispensar, com esse aproveitamento, as obras faraônicas das hidrelétricas do PAC. Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, Tapajós... Confira o estudo: O Aproveitamento da Energia Eólica Exemplo Portugal já conta com 166 parques eólicos, com 1 463 aerogeradores e 2 740 MW de potência eólica instalada.