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Mostrando postagens de dezembro, 2014

De 2003 a 2014: as hidrelétricas de Lula e Dilma

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Foto: Blog Douglas Duran Por Telma Monteiro, especial para o Correio da Cidadania Um ano conturbado esse, de 2014. Vai ficar para a história como mais um capítulo da história dos governos Lula e Dilma Rousseff pautados pela corrupção. Corrupção, também, que pode estar entranhada no setor elétrico. A sanha de construir hidrelétricas nos rios amazônicos com a coparticipação das mesmas empreiteiras envolvidas no esquema de propinas da Petrobras, como mostra a Operação Lava Jato, é sinal inequívoco de metástase.

Tapajós, Juruena, Teles Pires, Madeira, Mamoré: rios com os dias contados

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Como o governo brasileiro vai tentar atingir seus objetivos no Tapajós, na Amazônia inteira? Fazendo pressão política sobre os órgãos licenciadores ingerência das empresas nas suas tomadas de decisões “destravando” os processos de licenciamento atacando o Ministério Público e pressionando o judiciário criando novos conceitos sobre impactos ambientais publicidade enganosa reduzindo áreas protegidas - proposta de novo código florestal Incentivando o aumento das áreas para produção agropecuária Plano Nacional de Mineração 2030 pedindo urgência na tramitação do projeto de lei que autoriza  mineração em terras indígenas

Hidrovias e hidrelétricas na bacia do rio Tapajós: o último passo para desintegrar a Amazônia

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“Brasil tem Mississippis para hidrovias" (Kátia Abreu) “A presidente da CNA fez também uma referência à Hidrovia Teles Pires Tapajós, um dos empreendimentos mais cobiçados pelo agronegócio mato-grossense. Ela permitirá a ligação direta entre Sinop (MT) até Santarém (PA), além de Porto dos Gaúchos (MT) até Santarém (PA). Somente o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental está orçado em torno de R$ 15 milhões.” [1] Por Telma Monteiro Para os mentores do PHE a posição do Sistema Hidroviário do Tapajós é estratégica, pois vai ligar os “maiores centros de produção agrícola do Brasil ao rio Amazonas” e ao Oceano Atlântico. Está implícito que a presença de territórios indígenas é um mero obstáculo muito mais facilmente contornável do que as corredeiras do rio Tapajós. Por cima desses povos indígenas, populações ribeirinhas e das áreas relevantes para a biodiversidade, o PHE pretende passar 9,7 milhões de toneladas de soja, farelo de soja e milho, e fer