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Mostrando postagens de 2019

Petróleo brasileiro do pré-sal: mais uma riqueza a ser expropriada?

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Imagem: Diário do Pré-Sal   Apesar de o pré-sal, segundo a economia liberal como a que estamos prestes a adotar, representar uma oportunidade de riqueza para promover o desenvolvimento e a melhoria da vida dos brasileiros, há que se questionar, realmente, se é isso que se quer. Explorar o pré-sal é retroceder em questões e discussões que levaram décadas para serem acertadas, como as alternativas de energia limpa que substituem o petróleo e cumprem o papel de controle do aquecimento global e da intensificação das mudanças climáticas. Por Telma Monteiro A tabela 8 apresenta os resultados da simulação, para extrair durante 40 anos o petróleo em cenários de recursos hipotéticos de 100, 200 ou 300 bilhões de barris, respectivamente. Esta simulação simplificada, da Tabela 4, tem o objetivo de ressaltar a dimensão e significado dos recursos do pré-sal para o País. Os montantes globais podem variar de 5 a 30 trilhões de dólares e os anuais de 125 a 375 bilhões de dólares .” Nota Té

Belo Monte: vazão do rio Xingu não dá para operar as turbinas

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Imagem: André Villas Boas - ISA Todos sabiam que construir Belo Monte traria prejuízos inenarráveis, sociais, ambientais e financeiros. Os recursos para construir o monstro do Xingu saíram dos cofres públicos, a juros subsidiados e com carência de 10 anos. Para produzir quase nada de energia.  Não dá para iluminar a Itália!  Telma Monteiro Há que se esclarecer mais um capítulo do drama da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Denúncias vieram a público, seguidas de desmentido da Norte Energia. Mas, há um relatório que confirma a situação de escassez de água para alimentar as turbinas que, segundo o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), levariam energia para 60 milhões de brasileiros. Fake! Tive acesso a um relatório sobre modelagem matemática da qualidade da água dos reservatórios do Xingu e Intermediário da UHE Belo Monte, para os períodos de baixas vazões afluentes (pouca água que chega na região onde está o reservatório do Xingu) ao rio Xi

Belo Monte é a forma de viabilizar definitivamente a mineração em terras indígenas (Atualizado)

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Imagem: Regina Santos O artigo que reproduzo abaixo foi escrito em 11 de setembro de 2012, com exclusividade para o jornal Correio da Cidadania . Foi um furo de reportagem, graças à minha pesquisa sobre mineração, na época. A sociedade, a mídia,  não sabiam, até então, que a mineradora canadense Belo Sun Mining estava iniciando o processo de licenciamento do maior projeto de extração de ouro a céu aberto de que se tem notícia no Brasil, bem ao lado das estruturas de Belo Monte, aproveitando os impactos que causariam. Impactos que se somariam e multiplicariam o desastre ambiental já em curso no rio Xingu, afetando milhares de famílias ribeirinhas, e terras indígenas.  Agora, em 19 de outubro de 2019, a justiça mandou suspender o licenciamento do Projeto Volta Grande da mineradora de ouro Belo Sun, no rio Xingu, até que todas as condicionantes da licença sejam cumpridas. A licença de instalação foi concedida pela Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS). Uma