A luta dos Arara e dos Gavião contra os projetos hidrelétricos do Rio Machado, em Rondônia. Entrevista especial com Renata da Silva Nóbrega

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O modelo de desenvolvimento do Brasil segue um avanço social próprio de seus governos anteriores, ou seja, prevalecem a opinião de poucos sobre a vida de muitos e o benefício de poucos que geram malefícios para muitos. Isso é muito bem exemplificado pela intransigência governamental acerca da construção de hidrelétricas na Amazônia. Ela é feita com a desculpa de aumentar a energia do país, mas beneficiando, verdadeiramente, inúmeras grandes indústrias localizadas na região, o que ocasiona um enorme prejuízo econômico, social, cultural e territorial para os povos da região, principalmente para os povos indígenas. Um desses projetos foi lançado na década de 1980 e, tempos depois, após uma grande movimentação social, foi cancelado, tendo sido relançado em 1995. O projeto, hoje, foi remodelado, mas continua e pretende destruir territórios indígenas sagrados. “É como se os índios fossem invisíveis”, diz Renata da Silva Nóbrega, em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line.

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