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Mostrando postagens de junho, 2011

Usinas hidrelétricas no Brasil: matrizes de crises socioambientais

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O Instituto Humanitas Unisinos – IHU apresenta a 39ª edição dos Cadernos IHU em formação , intitula da Usinas hidrelétricas no Brasil: matrizes de crises socioambientais . Atra vés da se leção de uma série de entrevistas com ambientalistas, estudiosos, pesquisadores e líderes comunitários das regiões envolvidas, a intenção do IHU é expor a reflexão atualíssima a respeito da realida de das usinas hidrelétricas no Brasil. O panorama é polêmico, pois as questões nele abertas são de interesse público e, em contrapartida, ferem determinados interesses particulares. Continue lendo Usinas hidrelétricas no Brasil: matrizes de crises ambientais...

São Paulo: passeata contra a usina de Belo Monte

Vídeo do emocionante protesto contra Belo Monte, na avenida Paulista, São Paulo, em 19 de junho de 2011. A sociedade está se engajando!

Energia eólica não é prioridade no Brasil

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Divulgação: passeiweb.com Planos de expansão ainda estão longe de aproveitar o potencial de 143 GW do país As turbinas movidas pela força dos ventos são uma fonte limpa e renovável de energia, porém não constam como prioridade nos planos oficiais de geração energética, revela pesquisa do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP. A capacidade atual instalada é de 1 Gigawatt (GW), o que representa apenas 0,88% do total da energia disponível no Brasil. O trabalho da pesquisadora Juliana Chade mostra que os planos existentes podem aumentar essa capacidade para 6 GW até 2019, muito abaixo do potencial eólico do país, estimado em 143 GW. O plano decenal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão do governo federal, insere a energia eólica como alternativa ao atendimento da carga. De acordo com Juliana, o custo do investimento pode ser a maior dificuldade para a inserção da energia eólica no Brasil: - Mas os custos tendem a ser reduzidos com o

Belo Monte: Hidrelétricas na Amazônia não produzirão energia limpa

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    29. Junho 2011 - 12:54 Com o desmatamento começa o impacto ambiental de uma região muito vulnerável (Keystone) Por  Rosa Amelia Fierro , swissinfo.ch O governo brasileiro acaba de dar luz verde à construção da terceira maior central hidrelétrica do mundo, no meio da Amazônia. Porém, o controvertido projeto Aproveitamento Hidroelétrica (AHE) Belo Monte não produzirá "energia barata e limpa" como se diz oficialmente. Foi o que afirmou na Suíça a ambientalista brasileira Telma Monteiro. “Ao contrario, causará impactos sociais e ambientais que jamais poderão ser mitigados ou compensados”, adverte Telma Monteiro, ambientalista  brasileira que participou da discussão A fome de crescimento do Brasil coloca em risco a sobrevivência da Amazônia e dos povos indígenas? As discussões ocorreram em Basileia, Zurique e Berna. Com Belo Monte pretende-se produzir 11.233 MW de energia elétrica com as águas do rio Xingu, afluente do Amazo

Belo Monte: Carta à Presidente Dilma, crônica de Paulo Sanda

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Kaiapó encaminha carta à presidente Dilma Rousseff Divulgação: correiodemocratico.com.br Publicado em junho 28, 2011 por HC [ EcoDebate ] Outro dia eu estava conversando com o sr. Anivaldo Padilha, o pai do ministro da saúde Alexandre Padilha. Ele me falava da grande alegria que foi ver a senhora presidente subindo a rampa do planalto, como a primeira mulher a assumir a presidência da república no Brasil. Ele ainda se lembra vivamente da dor e da tristeza, que compartilhara com vossa excelência, quando as únicas pessoas que tinham para conversar eram uma ao outro, em suas celas vizinhas em São Paulo, na época da ditadura militar. Ambos, vítimas de um sistema que oprimia e matava quem discordasse dele. Foram anos difíceis de muito choro e revolta, tanto para a senhora presidente como para muitas outras pessoas, que acreditavam na liberdade. Ainda choro e fico indignado quando ouço os relatos. Mas vejam, as pessoas que o faziam, acreditavam estar agindo corretamente, est

Obras provocam redução de unidades de conservação

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Karina Miotto Crédito: WWF-Brasil/Adriano Gambarini Em benefício da construção do Complexo Tapajós, em sua totalidade composto por seis usinas hidrelétricas, o governo federal decidiu reduzir o tamanho de cinco Unidades de Conservação (UCs) na bacia do rio Tapajós, no Pará. A informação foi divulgada pelo Instituto Socioambiental (ISA). A decisão deve afetar os parques nacionais (PARNA) da Amazônia e do Jamanxim, as florestas nacionais (Flona) de Itaituba I e II e a área de proteção ambiental (APA) do Tapajós. No total ficarão desprotegidos e poderão ser inundados 78 mil hectares, o equivalente a 78 mil campos de futebol ou uma área maior do que a cidade de Salvador, na Bahia. Tapajos - Áreas de UCS a serem inundadas. Fonte: ISA (Clique para ampliar) A medida veio para permitir o licenciamento e a implantação de três das hidrelétricas do Complexo: São Luiz do Tapajós (6,1 mil MW de potência instalada)

Belo Monte: energia DA Idade da Pedra

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Desenho: focofelicidade.blogspot.com Reescrevendo o artigo "Energia na Idade da Pedra" , de Delfim Netto, de 26 de junho de 2011, para a Carta Capital Telma Monteiro As campanhas para impedir a construção de Belo Monte, no rio Xingu, não têm a pretensão apenas de preservar a integridade da Amazônia, mas também a dos seus povos e culturas. Apesar de o projeto estar sob o foco do governo há quase 30 anos, não se levou em conta todas as implicações importantes para a sobrevivência dos ecossistemas da região. Combater a construção de Belo Monte não significa querer voltar para a Idade da Pedra em busca da escuridão e desdenhar a energia em nossas vidas.   Temos apresentado fundamentos científicos de alternativas a Belo Monte que não estão sendo discutidas ou avaliadas pelo governo. Sabemos como exatamente uma usina hidrelétrica – na Amazônia, no Vale do Tenesse, nos EUA, ou Três Gargantas, na China – modificam para pior o ambiente físico. Somos também conhecedores de como

Ataque ao coração da Amazônia

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Esta é uma matéria publicada na Suiça sobre uma das minhas palestras sobre Belo Monte e os planos do governo para a Amazônia. News © Foto by Ruedi Suter, OnlineReports.ch "Eine Attacke auf das Herz Amazoniens" Brasiliens Zukunft liegt für die Regierung im Amazonas, dieser Wildnis mit den riesigen Wäldern, Flüssen und Rohstoffvorkommen. Wie die Zukunft bald zur Gegenwart werden soll, darüber sprach heute Montagabend Telma Monteri im Basler Institut für Soziologie. Im Zentrum stand der projektierte Riesenstaudamm Belo Monte, der ab 2015 Strom liefern soll. Basel , 6. Juni 2011 Die aus Brasilien angereiste Spezialistin zur wirtschaftlichen Entwicklung des Amazonas zeigte anhand von Karten, wie der Urwald zum Wohle des Landes, ja des ganzen südamerikanischen Kontinents baldmöglichst "umgestaltet" werden soll. Mit zahlreichen Staudämmen, worunter jener von Belo Monte, diesem eben bewilligten drittgrössten Wasserkraftwe

Ibama deixou o Brasil de luto: concedeu a licença de instalação para Belo Monte

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