tag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post5362387109210476331..comments2023-11-13T13:33:40.334-03:00Comments on Telma Monteiro: Microgeração, "savoir faire" e apagõesTelma Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06551099334568827743noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-33036629807889186202012-11-18T19:18:48.953-02:002012-11-18T19:18:48.953-02:00EFICIÊNCIA NO USO FINAL
A geração distribuída não ...EFICIÊNCIA NO USO FINAL<br />A geração distribuída não só concorre eficazmente para a redução de tarifa como constitui um meio eficiente de economia no uso final da energia. O consumo da energia no local onde é produzida permite a complementação por térmicas a gás com aproveitamento total da energia contida no combustível. Parte da energia do tipo térmica (calor dos gases de escape) reduz o consumo de combustível da térmica convencional a qual está combinada; parte da energia eletromecânica no eixo da turbina a gás complementa hidroelétricas no período de seca.<br />Do ponto de vista da segurança, elimina o risco inerente ao transporte de grandes blocos de potência por corredores exclusivos sujeitos a acidente provocado pelo clima como raios, furacões e tempestades. <br />COBRANÇA POR DENTRO É AGIOTAGEM<br />A cobrança de ICMS sobre a energia produzida por outros estados é uma forma de imperialismo exercida pelos estados mais desenvolvidos sobre os estados periféricos: uma forma de agiotagem sobre o produto de terceiros.<br />Se 45% do valor de face da tarifa são impostos, o restante 55% é custo da energia. <br />Logo em valores por unidade:<br />Custo da energia = 0,55 x valor cobrado<br /> Valor cobrado = 1,81 x custo da energia <br />E, neste caso, o juro cobrado é 81% da tarifa e não 45% como indicado na conta. <br />Considerando apenas a incidência média de 33% de [PIS + COFINS + ICMS + RGR], cobrados por dentro sobre a tarifa nominal, o juro real sobre o custo da tarifa já seria de 50% (33/67)*100, em vez de 33% como indicado na conta.<br />A simples indicação do preço da energia na conta de luz – como pretendem os órgãos de proteção do consumidor – evidenciaria o absurdo da “cobrança por dentro”, ao contrário “da destinação para ICMS” que fazem para esconder o verdadeiro propósito da cobrança absurda.<br />Claro que esta não é uma simples inferência: tudo que foi relatado consta – nos seus mínimos detalhes – na cartilha no syte da ANEEL sobre tarifas. <br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-50906327356192265862012-11-15T12:50:35.590-02:002012-11-15T12:50:35.590-02:00COZINHAS ECOLÓGICAS
Há excesso de geração hidroelé...COZINHAS ECOLÓGICAS<br />Há excesso de geração hidroelétrica – constatada pelo ONS – para a qual não existe demanda, coincidindo com uma fase em que é declinante a atividade industrial em razão da crise. <br />Se não houver consumo em razão do atraso na construção de linhas a energia elétrica produzida acabará utilizada localmente na produção de eletro intensivos e siderurgia, de maneira menos eficiente, sem condições de concorrer com a produção de países que utilizam combustível fóssil, inclusive a nossa própria. <br />Foi justamente o excesso de eletricidade que levou à utilização do anacrônico chuveiro elétrico em lugar do gás mais escasso.<br />Mas, se há excesso de hidroelétricas em detrimento de térmicas, o problema pode ser contornado utilizando o excesso para um fim mais nobre de conter riscos e, dessa forma, poupar gás para geração de térmicas. E nossos chuveiros deixariam de ser tão anacrônicos assim.<br />Muito pior fazem os americanos que esquentam chuveiros elétricos com energia proveniente de usinas térmicas a vapor – verdadeira reminiscência da revolução industrial – em lugar de queimar diretamente o gás abundante como fazem os brasileiros com seu gás escasso. É o que acabará acontecendo se as tarifas tiverem custo menor: utilitários elétricos na cozinha.<br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-55685949630812991742012-11-13T15:08:27.653-02:002012-11-13T15:08:27.653-02:00SMART GRID
Se os leilões de energia fossem regiona...SMART GRID<br />Se os leilões de energia fossem regionalizados – um leilão para cada tipo de energia – os estados seriam os primeiros interessados na redução do ICMS na tarifa, tal como atualmente já o fazem em outros setores para atrair investimentos. A geração seria distribuída acompanhando a tendência atual seguida pela maioria dos países.<br /> “Os recentes apagões evidenciam que é preciso uma política mais descentralizada para a geração, a transmissão e a distribuição, assumindo que o país possui dimensões continentais e a atual centralização está ficando cara e de difícil fiscalização. Os governos federal e estaduais deveriam incentivar a geração distribuída, através da cogeração e do Smart Grid. As prefeituras poderiam condicionar a licença de obra para grandes empreendimentos imobiliários, como shoppings e hospitais, à execução de um projeto de geração distribuída” como aponta Adriano Pires.<br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-67389407930946302102012-11-12T12:54:35.905-02:002012-11-12T12:54:35.905-02:00Geração e transmissão têm custos baixos, considera...Geração e transmissão têm custos baixos, considerando os últimos leilões. O custo é baixo, mas de alto risco se não houver redundância de linhas. Levando em conta apenas o PIS, COFINS e ICMS, já teríamos um aumento aproximado de 50% sobre geração, transmissão e distribuição.<br /><br />Se 45% é o imposto embutido na tarifa nominal então a tarifa real é o complemento 55%. Valor segundo cartilha da ANEEL<br />http://www.aneel.gov.br/arquivos/pdf/cartilha_1p_atual.pdf<br />Valor a ser cobrado do consumidor é igual a:<br />Valor da tarifa publicada pela ANEEL/[1– (PIS + COFINS + ICMS)]<br />Considerando apenas a incidência da média de 33% de PIS + COFINS + ICMS – cobrados por dentro – o valor nominal da tarifa já seria de 50% (aproximadamente 100 vezes 33/67)<br /><br />Não falta energia. Falta linha de transmissão e custa pouco para o sistema ser mais conectado e ter mais caminhos alternativos. Linhas são baratas, mas estão sujeita a riscos e os custos poderiam ultrapassar os benefícios.<br /><br />Não existe sistema invulnerável a riscos de acidentes. Ninguém que estude seriamente o assunto consideraria como desejável um sistema invulnerável a risco. Assim também não existe um sistema impoluto. Isto é um absurdo. É preciso ponderar benefício com custo.<br />Duas possibilidades de tornar o sistema mais seguro:<br />Redundância em linhas de transmissão – que têm baixo custo relativamente ao todo – que acabarão subutilizadas a maior parte do tempo– ou complementação por térmicas que também tem baixo custo de aquisição em relação a hidroelétricas – mas que tem custo alto de combustível (e poluem) – que também acabarão paradas a maior parte do tempo enquanto os acidente não acontecem.<br /><br />Só térmica junto às cargas oferecem garantias plenas de segurança, porque são depósitos potenciais de energia química, disponíveis a qualquer hora, independente das condições climáticas. Por esta razão é que se justifica a geração distribuída como está acontecendo nos países industrializados. A utilização de térmicas – quando empregadas na forma combinada – ainda permite a utilização de toda energia armazenada no combustível, seja na forma de energia térmica dos gases de escape, seja na forma elétrica no eixo da turbina.<br /><br />Ora, considerar uma redução de tarifas através da renovação de contratos vincendos além de ser um objetivo inatingível – diante das intermináveis discussões que acabariam desembocando no Supremo – o resultado seria “pífio”, diante dos baixos preços da geração e transmissão. Lembrar que são usinas e linhas integradas há muito tempo ao sistema que só passaram a ter remuneração elevada graças aos tributos e encargos acrescentados ao sistema ao longo de muitos anos. Vai provocar uma celeuma semelhante à distribuição dos royalties, no qual o governo já coleciona 2 derrotas.<br />Mas, o que o governo pretende é a injeção da RGR nas empresas para só depois extinguir os encargos e, assim – afastando sócios privados – tornar a Eletrobrás e congêneres mais estatais como fez no episódio da capitalização da Petrobras. <br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-83450024152860026952012-11-12T12:51:37.005-02:002012-11-12T12:51:37.005-02:00REDUÇÃO DE TARIFAS: MISSÃO IMPOSSÍVEL
Se fosse ess...REDUÇÃO DE TARIFAS: MISSÃO IMPOSSÍVEL<br />Se fosse essa a intenção, bastaria a retirada sumária de alguns encargos, o que implicaria em redução automática do ICMS e PIS/COFINS que são impostos sobre impostos. Aproveitando que as taxas de juros caíram no Brasil, o governo poderia reduzir os juros das dívidas dos Estados ou alongá-las, em troca de uma mudança que tornasse o sistema tributário mais eficiente. Só depois teria condições de baixar o preço da energia das usinas, cujos contratos seriam renovados. Forçar antes, enfraquece a capacidade técnica das empresas em um momento em que 4 apagões sucessivos ocorrem em menos de 2 meses. Isso é o que o governo realmente quer ao antecipar recursos da RGR nas suas estatais, (leia Eletrobrás), para aumentar sua participação e afastar sócios privados, tal como fez na Petrobras. O governo renuncia aos encargos e tributos para ter maior presença na Eletrobrás. <br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-16425722940237197802012-11-12T12:26:51.981-02:002012-11-12T12:26:51.981-02:00EUA e Europa vêm incentivando ao máximo a geração ...EUA e Europa vêm incentivando ao máximo a geração distribuída, próxima à carga. Isso evita o crescimento desmesurado da malha de transmissão e, por conseguinte, de seu custo e risco respectivo.<br />No Sudeste acontecerá naturalmente como forma de fugir ao controle burocrático imposto pelas distribuidoras.<br />Não é a toa que os donos de estabelecimentos sejam “incentivados” a instalar geradores de reserva, o que é uma evidência da necessidade de térmicas complementares nos períodos de pico de demanda, ou seja: o privado se antecipando ao público.<br />Em um momento em que o governo busca reduzir tarifas de eletricidade 4 apagões ocorrem em menos que 2 meses. Térmicas são acionadas mais por precaução com o clima porque os reservatórios não dão conta da regulação. Mas, não falta energia. Pelo contrário há excesso de eletricidade segundo o ONS. Falta linha de transmissão para o sistema ser mais conectado e ter mais caminhos alternativos.<br /><br />A região amazônica tem abundância de potenciais médios para complementar – localmente – usinas térmicas a combustível fóssil, que, subutilizados, são extremamente baratos. Ou, oleodutos de gás suficientes para acionar térmicas a gás complementares de hidroelétricas locais ou ainda, combinadas de térmica a óleo em geração distribuída. O que não se justifica é a concentração em empreendimentos de grande porte que requer linha extensa de transmissão de elevado risco e custo ambiental. <br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.com