tag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post7903165550157058368..comments2023-11-13T13:33:40.334-03:00Comments on Telma Monteiro: Complexo Tapajós: mais um tributo à voracidade do modelo desenvolvimentistaTelma Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06551099334568827743noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-57002653255912333842012-08-27T14:20:27.920-03:002012-08-27T14:20:27.920-03:00Explosão na refinaria Amuay, a maior da Venezuela....Explosão na refinaria Amuay, a maior da Venezuela...<br />Meu comentário no blog do Adriano Pires:<br /><br />Não há nada de errado em fazer negócio com ditadores. Importa mais é que sejam complementares. A cooperação se dá espontaneamente a despeito de crenças, ideologias e religiões. <br />O Brasil pode cooperar com a Venezuela sem necessariamente ter que adotar os mesmos métodos do presidente Hugo Chaves. No caso são economias bastante complementares.<br />Mas, negociar com mal pagadores é nisso que dá: “fazer sociedade com pobres e velhacos é pedir esmola pra dois”.<br />O Brasil está cansado de “levar cano” de seus vizinhos com expropriações de refinarias e petrolíferas, inda mais agora que virou consumidor de quinquilharias. Aliás, não se entende como possa existir vantagem em trocar – entre si – as mesmas mercadorias. Acabam competindo uns com os outros porque são similares e tem os mesmos objetivos. Esta é a cara do novo componente do MERCOSUL.<br />Nossos dirigentes adoram ditadores e seus métodos – especialmente regionais – e nem parece que foram torturados por um deles.<br /> <br />Pode cooperar com Paraguai – como já vem fazendo há muito tempo - enviando para lá aquelas empresas eletrointensivas que estão perdendo competitividade pelo excesso de tributação nas tarifas de energia elétrica. É bom lembrar a presença de brasileiros e filhos de brasileiros, paraguaios naturalmente. <br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-9901323921393921952012-08-26T14:21:05.692-03:002012-08-26T14:21:05.692-03:00Governo mantém IPI reduzido para carros ate fim de...Governo mantém IPI reduzido para carros ate fim de agosto para só depois anunciar renovação. Mais carros, mais importação de gasolina, cujo preço não muda até passar eleições. <br />A safra de cana será menor, tanto para produção de açúcar como de etanol, insuficiente para a mistura nos carros novos. Mais importação de etanol de milho porque a exportação de etanol de cana vai ser maior para aproveitar o prêmio.<br />Nos último 2 anos a política do etanol nos EUA foi mudada radicalmente: o congresso americano não só deixou de votar subsídio ao etanol de milho, como eliminou tarifas e estabeleceu prêmio ao etanol de cana.<br />A disparada no preço dos grãos – provocada pela seca no meio oeste americano – fez ressurgir a antiga controvérsia alimentos X biocombustíveis. Alem da retenção do maior exportador, a ONU está pedindo proibição da adição de etanol de milho à gasolina, já parcialmente atingida com a eliminação de subsídios. <br /><br /><br /><br />Na entressafra da cana a proporção de etanol na gasolina foi reduzida para 20% ante a perspectiva de falta do combustível. O governo encontra dificuldade para retornar – o que seria bom porque motores planejados para 25% estão “batendo pino” – mas, os volumes de produção de álcool ainda são insuficientes para aumentar a proporção. <br />“No passado, a redução de 25% para 20% mal era percebida pela maioria dos motoristas. Mas, nos últimos tempos, a engenharia das fábricas carregou na taxa de compressão dos motores flex, para conseguir maior eficiência. E, quanto mais taxa, mais octanagem deve ter o combustível. Ou seja, quanto mais etanol tanto melhor” (Boris Feldman). <br />E por que o percentual não volta? Porque o preço é limitado pela gasolina, cujo preço é mantido artificialmente baixo para evitar inflação.<br />O Brasil perde a oportunidade de se tornar o maior exportador de álcool e a Petrobras é obrigada a importar mensalmente milhões de litros de etanol (de milho produzido nos EUA) e de gasolina para suprir nossa demanda, que não para de crescer com os milhões de novos automóveis.<br /><br />Outro imbróglio de combustível é o diesel S50, bem mais limpo porque tem apenas 50 partes por milhão de enxofre (contra quase 2000ppm do tradicional). Todos os motores a diesel produzidos a partir de janeiro devem respeitar a norma Euro 5 e, por isso, só podem queimar o S50. Se abastecer com o diesel normal, o carro perde a garantia. Entretanto, nem todos os postos o oferecem, pois ele se deteriora mais rápido e é mais caro.<br /><br />No Centro e no Sul do país, o S50 é encontrado com relativa facilidade. Em outras regiões, ninguém compra carro novo a diesel, pois não tem o combustível. E o posto não o compra por falta de freguês.<br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-40884872488085282542012-08-26T14:16:11.966-03:002012-08-26T14:16:11.966-03:00Mais uma vez se juntam Brasil, Argentina e Uruguai...Mais uma vez se juntam Brasil, Argentina e Uruguai para excluir – ainda que temporariamente – o único voto contrário do Paraguai à entrada da Venezuela na UNASUL. Com a mesma pressa que o presidente inseminarista foi defenestrado, a Venezuela mais que depressa se aproveitou para a entrada no bloco com o beneplácito do governo brasileiro. <br />Quando voltar depois das eleições é o Paraguai que perde ou o novo sócio que ganha o direito de veto? A unanimidade é a melhor cláusula da MERCOSUL: impede devaneios ideológicos. Já imaginou se resolvem se inspirar modelo da UE com a criação da moeda comum? Para haver cooperação é preciso que os países integrantes sejam complementares com objetivos distintos: não se entende como países similares possam trocar entre si as mesmas mercadorias.<br />Isto realmente não vai acontecer simplesmente porque são países similares que têm os mesmos propósitos de competir entre si e com outros blocos semelhantes. Veja o caso da Argentina bloqueando burocraticamente a entrada de produtos brasileiros enquanto os carros Argentinos são isentos de IPI no Brasil – inclusive os do México que nem pertence ao bloco.<br /><br />Ainda bem que é um bloco com propósitos culturais e políticos. Nisso o Brasil tem muito que aprender com argentina, um país culturalmente mais avançado e que com maior produtividade em grãos. A animosidade entre Brasil e Argentina é apenas folclórica: restringe-se ao futebol. <br />O Brasil tem longa tradição de negociações diplomáticas com os países vizinhos que cabe preservar. É o único diferente que faz fronteiras com todos a exceção do Chile e Equador.<br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-26694762139528328152012-08-19T12:55:57.794-03:002012-08-19T12:55:57.794-03:00Pobre fazer sociedade com pobre é o mesmo que pedi...Pobre fazer sociedade com pobre é o mesmo que pedir esmola pra dois(ditado caipira)<br />Mais uma vez se juntam Brasil, Argentina e Uruguai para excluir – ainda que temporariamente – o único voto contrário do Paraguai à entrada da Venezuela na UNASUL. Com a mesma pressa que o presidente inseminarista foi defenestrado, a Venezuela mais que depressa se aproveitou para a entrada no bloco com o beneplácito do governo brasileiro. <br />Quando voltar depois das eleições é o Paraguai que perde ou o novo sócio que ganha o direito de veto? A unanimidade é a melhor cláusula da MERCOSUL: impede devaneios ideológicos. Já imaginou se resolvem se inspirar modelo da UE com a criação da moeda comum? Para haver cooperação é preciso que os países integrantes sejam complementares com objetivos distintos: não se entende como países similares possam trocar entre si as mesmas mercadorias.<br />Isto realmente não vai acontecer simplesmente porque são países similares que têm os mesmos propósitos de competir entre si e com outros blocos semelhantes. Veja o caso da Argentina bloqueando burocraticamente a entrada de produtos brasileiros enquanto os carros Argentinos são isentos de IPI no Brasil – inclusive os do México que nem pertence ao bloco.<br /><br />Ainda bem que é um bloco com propósitos culturais e políticos. Nisso o Brasil tem muito que aprender com argentina, um país culturalmente mais avançado e que com maior produtividade em grãos. A animosidade entre Brasil e Argentina é apenas folclórica: restringe-se ao futebol. <br />O Brasil tem longa tradição de negociações diplomáticas com os países vizinhos que cabe preservar. É o único diferente que faz fronteiras com todos a exceção do Chile e Equador.<br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-74434534134831521032012-08-15T21:26:43.654-03:002012-08-15T21:26:43.654-03:00Choque de capitalismo ou simplesmente mais estado....Choque de capitalismo ou simplesmente mais estado.<br />È muito cedo para esperar mudança significativa quando tudo parece caminhar lentamente. Senão vejamos:<br />– Mudança na presidência e diretoria da Petrobras há 6 meses ainda não conseguiu alinhar completamente o preço dos combustíveis ao mercado internacional.<br />– Enquanto os usineiros exportam etanol de cana, a Petrobras importa etanol de milho. <br />– As empresas que serão devolvidas ao patrimônio da União – na maioria estatais com mais de ½ século – já são dele mesmo, governo. Assim, não faz sentido o governo pagar um custo dele próprio.<br />– As empresas, proprietárias das usinas retornadas, não oferecerão, voluntaria e antecipadamente como espera o governo, mais do que 10% para afastar concorrente. Como estatais, o governo tem maioria suficiente para decretar uma redução de 20% – como fez na capitalização da Petrobras – afugentando sócios minoritários e assim, realizar o sonho acalentado, há muito tempo, de transformar a Eletrobrás na “Petrobras do setor elétrico”. O possível choque se torna um avanço ao passado.<br />É bom esperar para ver como reage a base de sustentação do governo – insatisfeita com as mudanças na Petrobras.<br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-1226567526053061792012-08-14T14:06:39.810-03:002012-08-14T14:06:39.810-03:00Uma aberração. É o fim da picada: exportar etanol ...Uma aberração. É o fim da picada: exportar etanol de cana e importar etanol de milho. Duzentos milhões de Hectares de pastagens degradadas estão disponíveis para plantação de cana, soja e milho sem que seja necessário devastar a Amazônia para criação de gado solto. <br />Se o etanol de milho não é mais viável nos Estados Unidos – e a FAU pede a sua proibição – só agora estão percebendo que pode ser viável no Brasil em locais distantes:<br />– Utiliza a mesma instalação ociosa da fabricação de cana: moagem, fermentação, caldeira, as dornas e colunas.<br />– Evita o passeio inútil do milho para os portos e do etanol distante.<br />– Pode ser processado no mesmo ano em até duas safras sem necessidade de estoques (milho safrinha).<br /><br />– Pode ser consumido no mesmo local de produção, evitando o transporte de etanol.<br />– A colheita deixa restos na lavoura e o transporte do grão é muito mais barato do que o transporte de água e bagaço contidos na cana.<br /><br />De acordo, em parte, com a entrevista de José Luiz Oreiro, mas não totalmente pelas mesmas razões: o Pre-sal é tão volumoso quanto a quantidade e porte das usinas e reservatórios projetados para a Amazônia. Sou cético também com pré-sal e o aquecimento global antropogênico. Ao meu ver, uma seita a mais como tantas outras seitas religiosas.<br />Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4533456279193046829.post-65106112600670515682012-08-12T20:06:19.129-03:002012-08-12T20:06:19.129-03:00A propósito da notícia: Presidente Franco reitera....A propósito da notícia: Presidente Franco reitera...<br />faço o comentário:<br />O governo contribuiu para o isolamento do Paraguai – ainda que temporariamente até eleições – em beneficio de um parceiro maior como a Venezuela. Ainda no governo anterior o Brasil já havia concordado com a triplicação da cota paraguaia vendida ao Brasil e com o financiamento de construção de linha de transmissão até Assunção.<br />Agora o novo presidente do Paraguai anuncia que pode utilizar parte da de sua cota para o a industrialização do Paraguai. Nada mais justo, tendo em vista os altos preços da tarifa cobrada no Brasil das empresas siderúrgicas e de eletrointensivos que são obrigadas a recorrer ao mercado livre. Com isso o Paraguai pode oferecer energia de Itaipu mais barata às indústrias eletrointensivas que não encontram condições no Brasil. Nada impede que venham a vender também no mercado livre brasileiro, uma vez que os sistemas estarão interligados. Como ficam as concessões de usinas para o mercado livre daqui para frente?<br /><br /><br /><br />Não há nada demais nem de errado em ter negócios com ditadores. A cooperação se dá espontaneamente a despeito de crenças, ideologias e religiões. Importa mais é que sejam complementares. Exemplo: a cooperação dos países industrializados com países asiáticos, especialmente os Estados Unidos com chineses, foi bastante proveitosa para ambos apesar do regime político e econômico ser completamente distinto. O Brasil pode cooperar com a Venezuela sem necessariamente tenha que adotar os mesmos métodos do presidente Hugo Chaves. No caso são economias bastante complementares. Pode cooperar com Paraguai – como já vem fazendo há muito tempo - enviando para lá aquelas empresas eletrointensivas que estão perdendo competitividade pelo excesso de tributação nas tarifas de energia elétrica. É bom lembrar a presença de brasileiros e filhos de brasileiros, naturalmente paraguaios.Cooperação entre países independe de preconceitos ideológicos.Hugo Siqueirahttps://www.blogger.com/profile/13180952252687989988noreply@blogger.com